Ao longo da semana que passou aprendi muitas coisas. Estive em lugares onde nunca tinha estado, cidades lindíssimas onde, a cada dobrar de esquina surge algo de novo, nunca antes por mim visto. Adorei Malta, para a qual não levava expectativas nenhumas - ai, a vantagem de não se ter expectativas! - e, como sempre, adorei rever Roma, em relação à qual tinha toda a espécie de expectativas - ai, a alegria da confirmação das expectativas! Viajar é uma daquelas coisas que quero fazer ainda em tempo útil, ou seja, antes de ter o andarilho como companhia. Calcorrear caminhos novos ou velhos, no campo ou nas cidades, observando sozinho ou contactando com pessoas de outras culturas e aprender com elas, poder descobrir novos sabores - o que me causa sempre profunda estranheza no princípio - é, mais que um sonho, um projecto adiado há algum tempo, mas espero que não por muito mais tempo.

O curioso é que foi uma viagem que se seguiu a uma outra. E ainda mais curioso é que as duas não tiveram nada em comum. Em Taizé, apesar de ser num outro país, a viagem foi muito mais interior, muito mais minha, muito mais com os outros e, nesse sentido, muito mais marcante. Esta foi muito mais exterior, muito mais à superfície. Apesar do deslumbramento com o que ia vendo, apesar das (algumas) conversas com os alunos, apesar da diversão quase constante, tudo me era superficial. quase exterior, mexe com os sentidos mas mexe menos com os sentimentos. Também sabe bem, de vez em quando, mas não é bem a minha praia.

Tal como diz o mestre Peter: eu é mais bifes.

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