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A mostrar mensagens de junho, 2019
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Ando a ler três livros. Ao mesmo tempo. Vou saltando entre eles com facilidade porque as temáticas estão ligadas: a fé vivida. Um deles é o último do Tomas Halik, um dos meus autores de eleição. Os outros dois estão ligados à Logoterapia e, por isso, a Viktor Frankl. O problema não é saltar entre eles, é o tempo que me demoro quase em cada uma das suas frases. Leio, aponto - é um velho hábito - e viajo. Uma eternidade de tempo para uma profundidade ainda maior. Gosto mais de pontos de partidas que de chegadas, de perguntas que de respostas, de viagens que de certezas. Principalmente no campo da fé. Fico feliz quando escuto ou leio algo absolutamente novo de uma passagem que li e reli dezenas de vezes. Isso acontece porque as interpretações são diferentes e também porque eu sou diferente, e são diferentes as minhas sedes. Acabei ontem (mais) um curso ligado ao estudo das coisas da fé. Fi-lo com muito gozo, muito estudo e, confesso, alguma facilidade. Conseguia ler e ligar à vida,
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Tenho andado desligado daqui. É mais ou menos comum, ou sazonal, se entendermos os estados de espírito como estações. Quando ando feliz, acertado, concertado, integrado, tendo a escrever menos. Se a isso juntarmos uma imensidão de coisas para avaliar, fazer e programar, fica mais difícil. Se, ainda por cima, estiver calor e o corpo não respirar, então aí é quase impossível sair alguma coisa, quanto mais alguma coisa minimamente de jeito. Sim, estou meio concertado (não confundir com consertado, que isso ainda falta), resignado talvez, mas mais feliz. Já não ladro atrás de cada carro que passa ao largo, já não ando à procura da última bolacha do pacote e os moinhos de vento vão sendo menos sedutores. Já tenho muito com que me entreter e, sobretudo, que saborear, calmamente, enquanto me preparo para o por do sol. Provavelmente será da idade, do cansaço na sua versão mais pessimista; da sabedoria na versão mais otimista, que prefiro, mas estou numa outra fase, diferente, porventu