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A mostrar mensagens de maio, 2024

202405100821

What rises in your body when you think of home? Is home synonymous with love and affection? Is home a place you long to return to?   For some, home is terror, a place to flee with no desire to return or revisit. This is important to name and acknowledge because too many are aimlessly wandering, feeling insignificant—unseen, unknown.  Often, when we think of home, we think only of an external place, out there, a fixed place—the place where we live and grow, create fond memories, establish familial bonds; the place we leave when we come of age and where we return when things are hard.   Love is home.   Home is both an external dwelling and an internal abode. Home is the place where we belong, our place of acceptance and welcome. There, in this shame and judgment-free embryonic cocoon of love, we practice unconditional acceptance; we learn to relate to ourselves and the world around us.   And home is a soft place for the body to land, a safe place for the soul to fully disrob

202405091533

Conversar. É tão bom! Não se limitar a trocar impressões, a dar opiniões, a dirimir argumentos, mas a conversar mesmo, partilhar sabedorias de vida, daquelas sem preocupações científicas mas que vêm do que se sente, do que se lê a partir do que se sente, do que se transmite a partir do que se sente. Estes momentos são impagáveis. São preciosos na autenticidade, na generosidade, na abertura de coração sem receios ou muros erguidos. E tornam-nos mutuamente preciosos, porque nos conhecemos melhor, porque confiamos melhor, porque a partir desse conhecimento e confiança conseguimos antecipar melhor as dificuldades uns dos outros, e conseguimos, por transbordo, que aqueles para quem trabalhamos sejam um pouco melhores. Trabalhar assim é um privilégio.

202405081009

Um desejo constante Pe. Richard Rohr, OFM 3 - 4 minutos   No prefácio da nova edição de Falling Upward, a investigadora Brené Brown partilha o seu sentimento de saudade espiritual.     A palavra "saudades de casa" evoca muitas vezes imagens de uma tristeza fugaz de uma criança ou o seu anseio temporário por casa e pela família. Na cultura atual, a emoção é muitas vezes descartada ... [como] um sentimento de acampamento, e não uma experiência emocional feroz que é fundamental para a experiência humana e central para a nossa necessidade de um sentido de lugar e de pertença.... Sinto-me atraída a explorar os contornos da saudade de casa para compreender melhor porque é que não consigo livrar-me deste desejo inabalável de um lar que só existe dentro de mim.     Brown partilha o seu desejo regular pela casa da sua própria alma:     As saudades espirituais de casa têm sido uma constante na minha vida. Não era uma experiência quotidiana, mas um desespero previsív

202405020900

Todo o evangelho de domingo fala de amar. Não tanto de amor, mas de amar. É muito diferente. Amar implica-me, é ativo, é carne, é dia, é vida vivida, não é apenas uma palavra bonita mas é ação. Á qual se podem juntar palavras ou silêncios, mas tem sempre presença. Que até pode nem ser física, pode estar do outro lado do mundo - na Amazónia, por exemplo - que não perde intensidade, que não ganha racionalidade. Amar não fala a linguagem da possibilidade, mas da inevitabilidade. Eu não consigo deixar de te amar, apesar de, racionalmente, tudo me empurrar em sentido oposto. Amo apesar de mim. Sempre. Das minhas conveniências, do meu interesse, da minha racionalidade. Amo muitas vezes com o incómodo de ter de sair do meu lugar, do meu sofá, do meu conforto, da minha indisponibilidade mental e emocional, porque o abalo é tanto que não importa nada o que eu quero ou o que me é mais conveniente. E quando importa, é sinal que amo mais a mim que a ti, que me ponho no centro do amor, que sou o al

202405020800

  0800  A esta hora, na Sala dos Professores, o que mais se ouve é “Bom dia”. Para muitos, é mais um ritual daqueles que usamos sem pensar. Para outros, no entanto, é mesmo a formulação de um desejo: que este seja, efetivamente, um bom dia. E logo de seguida tudo fervilha a um ritmo alucinante. Olhos nos computadores, breves conversas para concertar mútuos procedimentos, arranjos de última hora para que apenas falhe o mínimo possível, pedidos e aceitações de propostas de trabalho com as turmas. A Sala dos Professores é um lugar muito interessante, assim como a mesa de uma família. Aqui estamos à vontade, aqui acontecem encontros e desencontros, aqui se dizem coisas que dificilmente serão repetidas fora desta sala pois não são mais que meros desabafos mais ou menos sentidos. E estamos a chegar àquela altura do ano em que o que mais se vê são rostos fechados e o que mais se ouve são grunhidos guturais de quem está focado no que tem que fazer. Está aí a pressão do final do ano, uma pressã