Nunca é fácil lidarmos com as nossas próprias limitações. Se somos confrontados em público, então, a coisa pode mesmo ser muito complicada.

Hoje tive uma Eucaristia. Que não correu assim tão bem. Não é nada de mais, mas as pessoas esquecem frequentemente que uma Eucaristia não e um espectáculo mas um serviço. Não tem, por isso que ser perfeita em todos os seus passos, em toda a sua complexidade. É de pessoas que estamos a falar e não de máquinas. Contudo, como é uma Eucaristia com pais e filhos, quer-se sempre que as coisas estejam impecáveis, que espelhem uma absoluta dedicação e competência. Quando isso não acontece há quem se sinta incapaz, desmotivado, magoado com os eventuais comentários que possam daí advir.

Confesso que dificilmente dou para este peditório. No início ficava muito preocupado: se cantava bem ou mal se tocava nos tempos certos, se as pessoas pensavam que me estava a exibir... Agora isso não acontece. De todo! Vou sempre para uma Eucaristia como quem vai para uma festa: alegre, disposto a aproveitar ao máximo aquela oportunidade de celebrarmos juntos a Vida.

por vezes sinto atingi um ponto na vida que já não preciso de iludir ninguém. Nem sequer a mim próprio. estou consciente das minhas capacidades, das minhas limitações e se alguma coisa falha - e falha sempre - levanto-me, sacudo o pó e retomo o caminho.

É a vantagem de ter dados tantas vezes com os queixos no chão ;-)

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