20110620



Tive, ontem, uma experiência fantástica. Fui à Eucaristia ao Hospital de S. João. Já não o fazia há muito tempo - fi-lo durante alguns anos porque cantava num coro que ainda agora lá canta - o que acabou por remeter a experiência da fragilidade que lá se vive para o baú das recordações. Ontem, porém, voltou.

Um dos pacientes, rodeado pela sua família, pediu a Santa Unção porque hoje vai ser sujeito a uma operação complicada. É impossível não nos sentirmos tocados por uma fragilidade assim. Pela inevitabilidade de um dia sermos nós próprios a colocarmo-nos nas mãos de outros, pela presença, comovida mas sem alarde, da família, pelo facto de o sacramento ter sido ministrado lá, no nosso meio, e não no recato da solidão ensinando-nos que, também pelo sofrimento, estamos unidos num só corpo...

Nestes últimos tempos também eu tenho lidado com a fragilidade. A minha avó está cada vez mais velhinha, a minha sogra foi recentemente operada, a Tia Micas morreu há pouco tempo. São experiências que nos marcam sempre. Pela finitude alheia apercebemo-nos que não duramos sempre e que corremos demasiadas vezes em busca de coisas vãs.

Na homilia de ontem, o Padre Nuno ligou-nos, de forma magistral, a um Deus que tem de ser, necessariamente, maior que nós. Um Deus que se quis tornar um de nós mas não se esgota nos nossos conceitos, na nossa racionalidade, na nossa humanidade. Um Deus que está aqui, sempre presente, de mão estendida, à espera de contrariar a nossa própria fragilidade.

20110617


Não é coisa simples, amar alguém. Não me refiro à forma sublime de amar que é a da pura amizade, onde tudo é gratuitidade, nem do amor paternal, qe nos sai das entranhas e é quase obsessivo e irracional. Falo do amor a uma pessoa só, em exclusividade, em compromisso, em doação plena e voluntária de vida.

Não é coisa simples, amar alguém. Principalmente hoje, no nosso tempo, em que se procura (e bem) a felicidade acima de tudo, o usufruir acima de tudo e se foge do compromisso e das dificuldades a sete pés. Num tempo em que se vende o "foram felizes para sempre" com demasiada felicidade como se duas pessoas absolutamente distintas pudessem encaixar uma na outra como que por magia, sem deixar nada para trás. Num tempo e que se pensa que a felicidade é um direito e não uma conquista, em que se dá na medida do que se recebe esquecendo que recebemos na exacta medida em que nos entregamos. Num tempo em que se esquece que amar alguém implica vontade: vontade de amar, vontade de caminhar, vontade de baixar barreiras e ultrapassar limites.

Penso no amor conjugal, naquele que une duas pessoas entre si, em exclusividade e compromisso, como o amor que Deus tem por nós. Também Deus, como quem escolhemos amar, não precisa de nós, de nos amar, mas ama-nos porque nos quer amar. Também Deus, como quem escolhemos amar, sofre com as nossas imperfeições mas continua a vir ao nosso encontro. Também Deus, como quem escolhemos amar, não é fácil de amar, mas sentimo-nos melhor quando estamos em harmonia. Também Deus, como quem escolhemos amar, dá frutos com o Seu amor e dá vida e futuro e derruba limites fazendo-nos ir mais longe. Também Deus, como quem escolhemos amar, nos eleva até à categoria de deuses que tudo podem e tudo conseguem... no serviço ao outro.

Talvez por isso nunca consegui entender aquela coisa de colocar Deus acima de tudo e de todos. Deus está em tudo e em todos e é amando que eu O encontro. Não me peçam para colocar Deus acima da minha mulher, ou dos meus filhos, ou dos meus amigos, nem sequer daqueles que eu nem sequer conheço mas se cruzam comigo. O dia em que Deus, por absurdo, me colocasse na posição de ter que escolher entre aqueles que amo e Ele próprio, seria certamente o dia em que eu descobriria que, afinal, ele não é o meu deus.

20110616


Sou muitas vezes acusado, principalmente por quem gosta muito de mim e me conhece melhor, de ter poucas referências absolutas na minha vida.
É a mais pura das verdades.
Talvez por não ter tido uma educação devidamente estruturada, fui construindo a minha própria escala de valores à medida que fui vivendo. Às vezes tive a sorte de uma boa influência e fiz as escolhas certas, noutras, porém, as minhas escolhas foram acontecendo à força da cabeçada na parede. Armado em sempre-em-pé lá ia avançando, de tombo em tombo, fazendo disso o meu próprio caminho.

Hoje, não são muitas as coisas nas quais acredito com convicção. Acredito no papel absolutamente estruturante da família, acredito nessa pura forma de amar que é a amizade, acredito na enorme importância de se ser feliz na profissão e acredito num Deus nos ama de tal forma que dá sentido a tudo aquilo em que acreditamos. Ah, e também muito importante para mim, sou intrinsecamente portista.

Defendo há alguns anos que somos felizes quando conseguimos ser o que gostaríamos mesmo de ser. A minha felicidade é que cheguei a uma altura em que, quando chego ao fim de cada dia e revejo o que fiz e o que deixei por fazer, verifico que vivi noventa e muitos por cento do meu tempo em função daquilo em que acredito.

E dou Graças a Deus, porque sou feliz.

20110613


Há uma velha frase que diz que não se deve voltar ao sítio onde já se foi feliz. Naturalmente, não compro. Nunca compro estas frases feitas, apesar de por vezes gostar mesmo muito delas. E nunca compro porque não há como a vida.

No sábado voltei a um lugar onde já fui muito feliz. Vi pessoas que me dizem muito, de quem gosto muito, e às quais voltaria de muito bom agrado... se a minha vida fosse outra. Nunca lhes consegui explicar isso. Nunca lhes disse, de forma a que me entendessem, porque saí, porque não voltei, porque não voltarei. Nunca lhes disse que, justamente porque são uma parte muito especial de mim próprio, não conseguiria nunca ser pela pela metade, na retranca, a olhar por cima do ombro. Nunca lhes consegui explicar que nestas coisas  da fé ou estou todo ou não consigo estar, e com eles, não me era possível estar mais. Por muito que o quisesse. Por muito que o queira ainda.

Na semana passada, em conversa com a Pat, explicava que tinha aprendido a amar à distância, sem interferir, aceitando as pessoas tal qual elas são, sem impor regras ou condições. Talvez por isso tenha descoberto que a amizade é o mais nobre dos sentimentos: ama sem exigir absolutamente nada: nem tempo, nem presença, nem sequer partilha de objectivos ou formas de vida. Sou amigo de pessoas que nada têm a ver comigo, com aquilo que eu defendo ou quero para mim e para os meus. Contudo, porque o que nos une vai bem para além disso, tenho a certeza que, apesar de não estarmos juntos há algum tempo, bastaria uma sms para voltarmos a traçar caminho. Juntos.

O pessoal do RH+ não teve um papel importante na minha vida: tem um papel importante na minha vida. Porque, apesar de tudo, sigo-os atentamente, tento saber dos seus caminhos, das suas pequenas e grandes vitórias e derrotas quotidianas. Porque ainda as sinto como se fossem minhas.
Ainda que eles próprios não entendam porque saí.
Ainda que eu próprio, por vezes, também não o entenda.

20110609

Por vezes esqueço-me que também eu tenho dias assim.
O final do dia foi caótico, a noite francamente má e acordei com aquele sabor a papel de música que me dá cabo das manhãs. A viagem de metro até aqui, que costuma ser tão revigorante, hoje soube-me a sacrifício. Acabrunhado, encatrafiei-me no meu LG ao longo da viagem, refugiando-me no meu pequeno mundinho feito de blogues e notícias recheadas de coisa nenhuma. Ás tantas, lá pelos lados da Trindade, levantei o olhar para Te tentar descobrir. Nada. Absolutamente nada. Se viajavas àquela hora, comigo não era de certeza. Apenas consegui ver pessoas igualmente acabrunhadas, igualmente refugiadas, igualmente recolhidas nos seus próprios pretextos para não Te encontrar. Eu era apenas mais um. Voltei a mergulhar, de cabeça, no google reader até que chegasse a Casa da Música. Chegou. Levanto-me, mochila às costas, subo as escadas estranhando a Tua tão pouco habitual ausência. Letárgico, subo as escadas e deparo-me com a chuva. Bonito. Só faltava mais esta.

Então vi-a. Veio ter comigo. Nova, tremendamente nova, olhar perdido, basso, feridas na cara. "Pode-me dar alguma coisa para comer, por favor? Ou uma moedinha?" Como sempre faço, olho-a nos olhos e o que vejo é quase o nada. Sorrio: "Bom dia. Claro." Contrariando todas as minhas filosofias, meto as mãos no bolso e dou o que lá encontro. Não sorriu, não agradeceu, não se manifestou de forma alguma. Virou costas e seguiu. Eu também. A pensar. Que ela, hoje, eras Tu. Que Tu, hoje, eras ela. E que escolhes maneiras estranhas de vires ao meu encontro.

20110608


Não consegui resistir. Não é nada meu costume colocar por aqui coisas com destinatário. Aliás, normalmente nem penso nisso: escrevo o que me dá na real gana e o máximo que acontecerá é referir-me a algo que ainda anda cá por dentro na sequência de uma conversa mais interessante. É o caso.

Em determinada altura da nossa vida queremos muito ser bem acolhidos. Em nome desse desejo comprometemo-nos com o que não gostaríamos de nos ter comprometido, dizemos e fazemos coisas das quais nos arrependemos antes sequer de abrirmos a boca. Tudo em nome da "normalidade".
Como digo algumas vezes - não muitas, depende da qualidade do meu interlocutor - essa normalidade foi-me vedada à partida.

Porque gaguejo sou anormal, e porque já o sou por essa via, qualquer tentativa de ser normal sempre me pareceu descabida. Claro que houve alturas em que não foi (não é) fácil lidar com os risinhos e o baile que apanhava, mas cedo me apercebi que gaguejar era, à partida, uma ferramenta muito boa para distinguir quem valia a pena de quem era tempo perdido. Mais tarde, fui aprendendo a fazer da gaguez uma vantagem: descobri que as pessoas tendem a prestar atenção quando falo - é do suspense!! - aprendi que podia brincar com o facto. Mais importante ainda, aprendi que independentemente do tempo que levaria a falar, dos olhares de impaciência que me dirigem e dos incómodos que causava, tinha coisas que não poderiam ficar caladas dentro de mim. E decidi falar, apesar de tudo. E aprendi a encarar a gaguez com uma bênção, não como um defeito.

Ás vezes penso que para quem é normal as coisas são muito mais difíceis. Por um lado são pessoas únicas na  sua individualidade, nos seus sonhos, na sua forma de viver a vida; por outro lado, sofrem quando não se julgam aceites pelos outros e não conseguem ainda perceber até que ponto isso pode ser bom, particularmente numa civilização onde tudo é cada vez mais igual, mais homogeneizado, mais cinzento. E, justamente por causa disso, menos tolerante, menos paciente, imensamente menos rica.

Ter a capacidade de se ser o que se é efectivamente, é uma daquelas verdades lapalissianas que são fundamentais para se poder alcançar a felicidade.

Não acredito nada nessa coisa do Destino. Acredito que Deus tem um plano com o nosso nome, mas que nos cabe decidir se o cumprimos ou não. A cada momento. Acredito por isso no ficar atento às oportunidades que nos vão sendo colocadas no caminho e acredito que é Deus quem as coloca por intermédio de outras pessoas. Cabe-nos escolher, a cada momento, quais as que queremos seguir ou não. Se calhar, também por causa disso, nunca fui muito de correr à procura do futuro, de fazer grandes planos, mas dei sempre muita atenção ao que me ia acontecendo, àquelas pequeninas coisas que passam muitas vezes despercebidas mas que acabam por se revelar decisivas ao fim de algum tempo.

Vem isto a propósito da poesia. Houve um tempo - há tanto tempo! - andava eu no 9º ano, que, despertado pelo professor Mário Soares, me apaixonei pela poesia. Nas aulas ele declamava como nunca ouvira declamar, como nunca pensara ser possível declamar. Nunca esqueci os poemas que ele nos oferecia nas aulas: Cântico Negro, de José Régio; Adeus, de Eugénio de Andrade; Calçada de Carriche, de António Gedeão. Depois do 9º ano mantive essas memórias auditivas no baú das recordações e nunca mais lhes peguei. Nunca tive nem o tempo nem a disponibilidade mental necessárias para lá voltar.

Mas voltei. Recentemente. Instigado por fora - como acontece quase sempre comigo - volto a ler poesia, reencontro-me com o Régio e o Torga, com a Sophia e o Eugénio, e volto a dar uma olhada no Gedeão. Vou-lhes dando os bons dias e deixando que eles mos enriqueçam, assim como quem não quer a coisa. Vou redescobrindo o efeito mágico das palavras, a forma como me apelam à serenidade.

E agradeço. Todos os dias. Por Deus colocar no meu caminho as pessoas certas a cada momento.

20110606


Lembro-me que quando comecei a tocar viola ficava muitas vezes intimidado com aquilo que outros, muito melhores que eu, tocavam. Em vez de isso me levar a aprender mais, a empenhar-me mais para tocar melhor, desmotivava-me por completo. Ficava dias inteiros sem lhe pegar até que o bichinho voltava e lá estava eu com a menina ao colo.

Isso acontece muito, ainda. Quer com a viola, quer com a escrita, quer com outras mil e uma coisas, porque, com a Graça de Deus, vivo rodeado de pessoas cujas capacidades estão léguas acima das minhas. É frequente, por isso, ficar completamente embevecido quando leio um bom texto, oiço uma boa música, ou acompanho o nascimento de um extraordinário desenho a partir dos seus primeiros esquissos. Dou muito valor a quem o faz e normalmente faço-o sentir com facilidade.

O facto de conhecer os meus próprios limites não me impede, contudo, de saborear os dons dos outros. Nem sequer me tira o gozo de escrever, nem de tocar, nem de fazer outras coisas que faço mal mas dão-me um enorme prazer. Ajuda-me sim a colocar-me nos meus tamanquinhos, impede-me de me colocar em bicos de pés, e permite-me dar enorme valor àqueles que, em duas penadas, criam algo absolutamente genial.

E, muito importante para mim, permite-me um certo pudor, que é bom e eu gosto.

Lembro-me que quando comecei a tocar viola ficava muitas vezes embasbacado com aquilo que outros, muito melhores que eu, tocavam. Em vez de isso me levar a aprender mais para tocar melhor, desmotivava-me por completo. Ficava dias inteiros sem lhe pegar até que o bichinho voltava e lá estava eu com a menina ao colo.

Isso acontece muito, ainda. Quer com a viola, quer com a escrita, quer com outras mil e uma coisas, porque, com a Graça de Deus, vivo rodeado de pessoas cujas capacidades estão léguas acima das minhas. É frequente, por isso, ficar completamente embevecido quando leio um bom texto, oiço uma boa música, ou acompanho o nascimento de um extraordinário desenho a partir dos seus primeiros esquissos.

O facto de conhecer os meus próprios limites não me impede, contudo, de saborear os limites dos outros, Nem sequer me impede o gozo de escrever, nem de tocar, nem de fazer outras coisas que faço mal mas dão-me prazer. Ajuda-me a colocar nos meus tamanquinhos, impede-me de me colocar em bicos de pés, e permite-me dar enorme valor àquele que, em duas penadas, criam algo absolutamente genial.
E permite-me um certo pudor, que é bom e eu gosto.

20110603


Uma das minhas maiores dificuldades -e, creio, dos nossos dias - é conseguir fazer tudo aquilo que gostaria. E é uma grande dificuldade! Assoberbado pelo trabalho, curioso pelo que vai acontecendo de último grito tecnológico e livreiro, inapelavelmente atraído pela malta nova, absolutamente viciado em notícias, a sensação que tenho muitas vezes é a de que o dia não me chega para viver. Mais ainda: quando alio tudo isto à idade que, inexoravelmente, vai avançando, sinto muitas vezes que a própria vida não me chega para o que me falta ainda viver.

É terrível, isto. É terrível a sensação que a vida se nos escapa por entre os dedos, que o tempo não volta para trás, que algures está a acontecer alguma coisa que eu gostaria de fazer, onde eu gostaria de estar, com quem gostaria de estar, mas que tenho que me limitar à minha própria finitude.
É ainda mais terrível para quem, como eu, tem fé. Porque sei que esta minha vida me foi dada, não para mim mas que possa ser para os outros. Mas então se for para os outros o que fica para mim? Se nem tempo tenho para fazer o que eu gosto ou quero como o poderei fazer para os outros?

Um dos motivos da minha paixão por Jesus é que ele aponta o caminho com uma simplicidade desarmante: "Quem quiser ganhar a vida vai perdê-la; Quem quiser perder a vida vai encontrá-la." Simples. Absolutamente simples. Como tudo em Jesus!

Quando, no balanço de final de cada dia, me apercebo que estou esgotado por correr atrás de moinhos de vento, é quando entendo melhor o que Ele me quer dizer. Afinal, muito daquilo porque corri não era assim tão importante; afinal, muito daquilo que deixei para trás não era assim tão importante; afinal, muito daquilo em que deixei de participar não era assim tão importante. Importante, mesmo, é conseguir saborear, com um sorriso, cada entrega, cada compromisso, cada descoberta, cada momento, como se fosse único.
E que a vida é melhor vivida quando a entregamos aos outros.

20110601


"Estávamos diante de uma pessoa generosa e inteligente. A Maria João perguntou há quanto tempo lá trabalhava: há nove meses. Parecia, pelo entusiasmo, que era há nove minutos. Perguntámos se a congratulavam por ser tão rápida. "Sim", respondeu. Mas, quando insistimos ("Toda a gente?"), ela desabafou, contra vontade: "Não, há pessoas que passam por mim como se eu fosse um avião."
É uma grande frase. É um grande pecado não ver as pessoas que são visíveis. As pessoas que lavam as casas de banho; que pintam os muros da praia; que limpam as ruas. Ou os velhos e as criancinhas que passam por nós. 
São as pessoas invisíveis, a quem não falamos, que são o anjo Elias entre nós, os outros eus de Lévinas; os convidados inesperados que, se dermos por eles e nos lembrarmos deles, hão-de ajudar a salvar as nossas pobres e comprometidas almas."



Miguel Esteves Cardoso, Público 2011-05-29


Até para ver como param as modas, tenho andado apostado em descobrir Deus em cada dia por entre as muitas notícias que leio em cada dia. Encontro-O sempre que O procuro, mas curiosamente, quase nunca onde O espero. Recebo umas dezenas largas de blogues religiosas, cristãos ou não, e é neles que começo a minha busca. Em vão. Andamos todos demasiado focados nas teologias e dogmáticas e outras que tais e parece que esquecemos que Deus se revela no quotidiano e que o quotidiano é informal e despretensioso. Mais curioso ainda é que as pessoas que mo revelam à partida nada têm a ver nem com religião nem com Deus e muito menos com a Igreja.


E isso tem-me dado que pensar.

Bambora

  Não é estranho que nos digam que «ser homem é muitas vezes uma experiência de frustração». Mas não é essa toda a verdade. Apesar de todos ...