Cheguei aqui e tinha um papel rabiscado em cima da secretária: "vê se sorris!".

Sorri. Inevitavelmente! E hoje de manhã, quando aqui cheguei, voltei a sorrir. Deixara-o no mesmo sítio, em cima da secretária, mesmo depois de uma deliciosa conversa para por as coisas em dia. Afinal eu, que até acho que sorrio muito - é-me muito mais familiar a felicidade que o seu contrário - também preciso por vezes de um empurrãozinho para voltar a sorrir.

Pensei muitas vezes nisso, ontem. Já me tinham dito que andava um tanto ou quanto cabisbaixo, sem a alegria do costume e detesto quando chego a esse ponto, o de os outros repararem que não sorrio. Normalmente não levo a minha vida demasiado a sério e encaro o que me vai acontecendo com bonomia. Por isso é-me fácil descobrir motivos para sorrir, para me sentir genuinamente feliz. Mas por vezes deixo-me enredar de tal forma no meu quotidiano que me esqueço de procurar pelos bons motivos.

Mas, Graças a Deus, tenho sempre que me chame à razão.


Comentários

Mensagens populares deste blogue