Lembrei-me hoje de uma coisa que sempre dizia aos meus filhos quando eram pequenos: "o não consigo não existe." Ainda na semana passa ouvi da boca do Nuno algo parecido, mas melhor: "existem apenas dois tipos de pessoas: os que conseguem e os que nunca tentaram."
Vem isto a propósito da conversa que acabamos de ter, eu a minha mais-que-tudo, durante o habitual périplo que costumávamos ter e tentamos retomar. Mais uma das nossas filhas entrou esta semana para a Faculdade. Não houve stress nenhum, entrou na primeira opção, no local onde queria, sem o mínimo constrangimento ou dificuldade. O mau da coisa é que quando soubemos o resultado dissemos "ah e parabéns e tal" sem fazermos nenhuma festa, nada de especial. Apercebemo-nos disso apenas quando contamos aos amigos e estes nos dão os parabéns e dizemos que temos muita sorte, e quem lhes dera ter uns filhos assim, e nos deixam inchados como perus em véspera de Natal.
É triste. Eu acho triste. Claro que é o resultado de muitos anos de trabalho, de canseiras, de tentar educar o melhor que se pode, de abdicar de muita coisa secundária para que eles possam alcançar o essencial com esta facilidade.
Mas ainda assim é triste.
Logo tenho que lhe dar um beijinho
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