20110907
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Nunca hei-de perceber a dificuldade que algumas pessoas sentem em expressar sentimentos. Positivos, claro,que os negativos é outra história. Mais incompreensível é, ainda, quando a minha experiência me diz que ficamos sempre melhor quando abrimos a torneira e nos deixamos ir, seja rindo, dançando, chorando e por vezes até cantando a altos berros.
Quando estávamos em Moçambique um miúda extraordinária, com umas capacidades absolutamente fora de série no campo da dança, disse-me a determinada altura que a minha companhia era muito boa para lhe levantar a moral e fortalecer o ego. Seja. Se o que eu digo servir para alguma coisa, se servir para ela acreditar um bocado mais em si própria até de forma a agradecer o extraordinário dom que possui e o colocar aos serviço dos outros, já valeu o dia. Se servir para alimentar egos bacocos então mais valia ter estado calado. Mas isso já não depende de mim. Nunca depende de mim aquilo que os outros fazem com o que lhes digo, sobretudo quando aviso insistentemente que não sou para ser levado a sério. E não é uma forma de sacudir a água do capote. Apenas de dar voz e espaço a que cada um faça o seu próprio caminho.
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