Hoje é, apenas, o primeiro dia. E parece já uma eternidade! Basta a ideia de ter que ficar confinado a um espaço - que é o Meu espaço, o Nosso espaço - para que o tempo corra mais devagar. Pela primeira vez, de há imensos anos, não sinto a obrigatoriedade do ter que fazer. Normalmente, mesmo em tempo de férias, tenho imensas coisas a cumprir: aproveita-se o tempo para fazer o que foi adiado, arquiva-se a imensidão de papéis acumulados em cima da secretária, mudam-se lâmpadas, fazem-se limpezas. No restante tempo cumpre-se a obrigatoriedade de descanso e diversão. Todo o tempo é, assim, tempo útil, que sinto a responsabilidade de rentabilizar, onde mesmo o “não fazer nada” cumpre o seu papel de nada fazer, faz parte. Agora, hoje, deparo-me com “ o que irei fazer com todo este tempo?”.
Se isso é assim no Meu espaço, no Nosso espaço, como se sentirá um presidiário?
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