Uma das minhas esquisitices é que não sou muito dado a orgulhos nacionalistas. Mesmo no futebol, vibro muitíssimo mais com o meu FCP que com a seleção. Da mesma forma, muito dificilmente adiro às coisas das bandeiras nas janelas, particularmente se tiverem sido feitas na china e tiverem a esfera armilar mal feita.
No entanto, hoje de manhã, tive orgulho em nós, no nossos modo de ser português. A verdade é que ao longo desta semana o nosso quotidiano se transfigurou de uma maneira que eu não julgava possível acontecer em tão pouco tempo. Ficamos efetivamente em casa, abstemo-nos de participar em acontecimentos grupais, e acatamos as diretivas que nos são indicadas por aqueles de quem normalmente desconfiamos mas a quem concedemos essa autoridade moral. Mobilizamo-nos e aos nossos recursos pessoais e materiais, disponibilizamo-nos a ajudar, sem que seja ficando em casa. Passamos horas nas filas das farmácias e supermercados e rezamos todos, no silêncio, para que todos sejamos pouco afetados.
Ser parte de um país assim enche-me de orgulho. Não acontece muitas vezes.
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