Recomeçar. Uma das minhas palavras preferidas e um dos temas a que volto frequentemente. Tão frequentemente quanto a minha necessidade de recomeçar. Hoje vinha no caro a escutar a oração da manhã da Renascença, depois as notícias da TSF, de seguida a caminhada junto às praias da Foz. Já antes acordara à hora do trabalho, seguiu-se o duche ao som das primeiras notícias, o pequeno almoço, a viagem... tudo devidamente condimentado pelo cheiro da manhã, os bons dias aos filhos que, à vez, vão chegando para  pequeno almoço, o até logo aos que estão quando saímos, a viagem a dois, feita de partilhas e silêncios partilhados... as saudades que eu tenho da rotina!

Recomeçar. A sensação que tenho é que este ano recomecei antes do tempo, com um retiro que, vou descobrindo (e acreditando), me permitiu fechar um ciclo e iniciar outro. As viagens interiores permitiram uma outra maneira de viver as férias que, desta feita, foram mesmo férias. Recomeço assim com um outro estado de espírito, cheio de vontade e força e algumas ilusões e expectativas para um ano que se adivinha árduo. Como todos os anteriores, aliás.

Eu preciso de recomeçar. Sempre. Preciso de saber que posso recomeçar. Não como se não tivessem existido antes mas podendo ainda construir por cima desses antes, que constituem fundamentos sempre renovados para o que há de vir, para o que há de ser, para o que hei de conseguir construir.

Bora lá recomeçar.

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