20170905
Invariavelmente, fico muito triste e desiludido comigo mesmo quando me apercebo que dou o menos de mim. Então quando isso acontece justamente com aqueles que me são mais queridos e ainda por cima por desleixo, apetece-me insultar-me. E insulto-me.
O menos de mim acontece sempre que eu baixo a guarda. Quando me deixo envolver por uma certa superficialidade, quando crio ou alinho em brincadeiras parvas que me focalizam mais na piada que possa eventualmente ter que em quem tenho diante de mim. Contrariamente ao que por vezes eu e outros pensam, sou um péssimo habitante da superficialidade. Claro que muitas vezes sorrio e aceno, a maior parte das vezes para evitar perguntas incómodas, outras para evitar pessoas incómodas, mas rapidamente me deixo desmontar por quem me conhece e, sobretudo, confio. Mas prefiro, de longe, uma boa conversa profunda e reveladora, de dádiva e descoberta mútuas, de dois sentidos. Crescemos mais, semeamos mais e, sobretudo, cuidamos e curamos melhor. Mutuamente!
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