20111114
Parece contraditório para quem me acompanha mais assiduamente na vida, mas para mim é muito importante estar. Pode não ser fisicamente perto, ao alcance da vista, mas estar, partilhar, ser, para as coisas boas e menos boas, é fundamental.
Há uma frase no filme preferido da minha maisquetudo que explica isto, onde a intérprete principal afirma que as pessoas se apaixonam porque precisam de quem testemunhe a nossa passagem por cá.
É verdade: ter com quem conversar, com quem partilhar, ter alguém com quem temos passado, vivemos o presente e sonhamos o futuro, é absolutamente fundamental para a minha sanidade mental e sentimental. É uma sorte, eu sei, ter alguém com quem a vida a dois seja possível, com todas as suas vicissitudes, as suas cedências e os seus compromissos. É uma sorte ter ao nosso lado alguém com a inteligência, a sensibilidade e a capacidade de amar necessária para superar o que nos vai acontecendo na vida, que muitas vezes divide o bom e multiplica o mau.
É uma sorte mas também convenhamos que não é apenas sorte: é paciência, é calma, é trabalho, e é, fundamentalmente, amar muito, ainda que não incondicionalmente. É amar assumindo um compromisso necessariamente recíproco, caso contrário é doença e faz mais mal que bem.
Eu tenho essa sorte. Deus seja louvado!
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