Ando a saborear, lentamente, de há uns tempos para cá, um livro que me caiu no colo: Jesus, CEO, de Laurie Beth Jones. Tem como sub-titulo "Como usar a Sabedoria da Antiguidade para uma Liderança Visionária". Todos os dias forço-me a ler apenas um capítulo, que são muito curtos, e a percorrer o dia seguinte com as perguntas que a autora coloca no fim de cada capítulo. O livro não tem muitas novidades, nem o pretende, mas tem sobretudo uma sistematização dos olhares de Jesus que me interpela porque é muito prática, muito voltada para o aprender a ser e a fazer para os outros.

Entre uma imensidão de outras coisas, aprendi com os meus filhos que é-nos muito útil voltarmos às bases. Que podemos saber mil e uma coisas, conhecer uma determinada área na profundidade, sermos verdadeiros especialistas, mas que, justamente por causa disso, é muito bom termos que aprender a explicar as coisas simples aos simples. E tremendamente difícil. Explicar de forma simples algo que a vida nos tornou complexo é um exercício de humildade que nos ajuda a descer do pedestal e a redescobrir o nosso lugar.

Este livro faz-me isso. Não utiliza as teologias complexas, que me fascinam mas me afastam da vida, mas volta-se para a vida concreta, vivida, do dia a dia. Hoje ando a passear por um capítulo que tem como título "Ele não pontapeou a Jumenta". Fantástico!

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