Biba

Nesta altura, por essa net fora (um novo continente, como diz Carlos Magno), não faltam pulos de alegria.
Vamos a ver. Eu prefiro esperar.

Claro que a queda de um ditador é sempre uma boa notícia. A questão não é essa, é o que vem a seguir. No Ocidente sabemos todos que dois e dois não são cinco, mas há uma parte importante do mundo que não quer saber que quatro é a resposta certa e que prefere impor um qualquer outro resultado. E que impede que outros o contestem.

Foi justamente isso o que aconteceu há alguns anos (parece uma eternidade!) no Irão. Também aí se acabou com o ditador Reza Pahlavi com hinos de alegria, também aí começou por estar um moderado e também aí este foi rapidamente substituído pelo Aiatolá Khomeini, e foi o que se viu.

Abundam as notícias internacionais acerca do papel da Irmandade Muçulmana teve na queda de Hosni Mubarak. Talvez Nicholas Kristof (aqui: http://www.ionline.pt/conteudo/103766-a-irmandade-muculmana-e-inimiga-da-paz-tambem-o-partido-republicano) esteja certo e eu errado. Talvez este seja um processo que apenas possa desembocar na democracia.

Eu espero que sim.
E vou rezar para que isso aconteça.

Inté

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