Tenho vindo a aprender que um dos grandes segredos de uma vida feliz é o da gratidão.

Acabei agora mesmo de ser chamado à atenção. Amavelmente. Isto é, com e por amor. Por alguém que tem mais idade que a minha mãe. Que me conhece bem, há muitos anos, que contribuiu diretamente que a minha família aumentasse em número e qualidade, e com quem trabalho agora par a par.

Não creio nada ter o rei na barriga (apesar de, com jeitinho, lá caber um). Normalmente escuto todas as pessoas, submetendo as suas opiniões, posteriormente, ao natural crivo da minha reflexão. Não sou propriamente uma esponja mas também não sou mármore. É-me fundamental ir sendo balizado e corrigido nuns momentos e incentivado noutros. Talvez seja assim porque não tenho grandes definições interiores e dependo por isso da sabedoria que gira em torno de mim. Que é imensa!

Não preciso chegar ao final do dia para agradecer. Nem sequer da presença física de alguém específico para lhe agradecer. É comum, nos meus périplos matinais, surpreender-me num sorriso porque às tantas recordei uma conversa ou uma leitura ou um reparo de alguém. E louvo a Deus por esse alguém.

Se há certeza certinha na minha vida é esta noção que quando me armo em impermeável sou sempre pior pessoa. E que me vale de muito esta necessidade do olhar amoroso dos outros na minha vida.

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