20130205
Ultimamente, para desgosto meu, tenho sentido necessidade de pedir desculpa por não conseguir gerir o meu tempo convenientemente. Apesar do muito trabalho que sempre tenho, normalmente consigo fazer tudo. Lembro-me de uma máxima que tinha num anterior emprego: os impossíveis faço já, os milagres demoram mais algum tempo. Desde sempre que gosto de ter que correr, de ter os meus dias ocupadíssimos, de ficar surpreendido com o final do dia, que se aproxima a passos largos.
No entanto, apesar de viver a correr, sempre fui tendo tempo para os meus. Os meus filhos, a minha mais-que-tudo, os meus amigos. Sempre fui conseguindo interromper o que estava a fazer, por muito urgente que fosse, porque valores mais altos se levantavam. Era uma forma de não permitir que a minha profissão se sobrepusesse ao que tenho de importante: as pessoas da (na) minha vida.
Acredito piamente que, particularmente no rol de papéis que desempenho, todos os dias, a nível profissional, ter tempo para as pessoas é absolutamente fundamental. Que poderei sempre ser um bom técnico mas que se for apenas técnico serei sempre um desperdício. Não quero acreditar que seja esse o meu papel principal, o meu core business, a área onde possa fazer a diferença. Até porque se eu deixar de ter tempo para quem me rodeia acabarei certamente por mirrar, como uma planta que não é regada.
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