20110331
Se há algo que me deixa perfeitamente fora de mim é quando cometo alguma camelice daquelas que apenas eu é que não vejo. E quando, ainda por cima, essa camelice - que é real - é mal interpretada por outros, que vêem nela alguma intencionalidade negativa, aí eu fico desolado. Não culpo ninguém a não ser eu próprio, por ter dado o flanco.
É por estas e por outras que uma reputação leva toda uma vida a ser construída. Por muito bem que nos tentemos portar, por muito esforço que façamos em permanecer para cá do risco, acontece sempre alguma coisa que, em segundos, provoca um rombo na forma como os outros nos olham.
Claro que na génese disto tudo está a excessiva importância que atribuímos à forma como somos vistos. Claro que se estivermos absolutamente certos do que fazemos o impacto será menor.
Claro que as intenções são boas e somos sempre incompreendidos.
Claro que isso tudo e mais alguma coisa.
Mas é igualmente claro para mim - e infinitamente mais importante - que eu não sou uma ilha e que tenho que ter mais cuidado, e que os outros são importantes para mim e que se eu pensasse mais um pouco na sua perspectiva muitas camelices seriam evitadas.
E que, no fundo, isso é que importa.
O resto não passa de meras justificações.
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Bambora
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