20170125
Não há dores indizíveis ou amores indizíveis ou solidões e silêncios e alegrias e choros indizíveis. Nenhuma vida interior não pode ser dita de forma bela ou dura ou agreste ou poética. Nenhum arrebatamento não pode ser partilhado por quem leia aqueles que, com mestria, têm o dom e a arte de o colocar em letra.
Quando leio o Fio de Prumo, de HSC, ou as crónicas do Lobo Antunes, particularmente quando são sobre a dor ou a solidão, sinto a sua dor e solidão como se fossem minhas. Escrever assim deve requerer uma clareza de sentimentos e um desassombro ao alcance apenas daqueles que, ou estão já de bem com a vida e não têm nada a perder, ou nunca o estarão... e não têm nada a perder.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Bambora
Não é estranho que nos digam que «ser homem é muitas vezes uma experiência de frustração». Mas não é essa toda a verdade. Apesar de todos ...
-
Somos bons a colocar etiquetas, a catalogar pessoas, a encaixá-las em classes e subclasses organizando-as segundo aspetos que não têm em c...
-
"Guarda: «Temos menos sacerdotes e, por isso, precisamos de valorizar, cada vez mais, os diferentes ministérios e serviços laicais nas ...
-
Sou contra o aborto. Ponto. Sou-o desde sempre. A base da minha posição é simples: acredito que a vida começa com a conceção. Logo, não é lí...
Sem comentários:
Enviar um comentário