Sol na eira, chuva no nabal. Eis uma expressão que utilizo muitas vezes. Em forma de conselho. E que faria bem melhor se guardasse, religiosamente, para uso próprio.

Lembrei-me dele esta semana.  Fruto de conversa, de desilusão, de alguma discussão. De indefinição. Minha, claro, que quero sempre o melhor de dois mundos. Impossível, claro. Não é possível servir a dois senhores. Nem partilhar o impartilhável. Acaba-se, irremediavelmente, dividido. E, se partilhar é multiplicar, dividir é diminuir, é cortar pela metade, é não ser nada, muito menos o que se espera, deseja muito, ser. É ficar a perder, é ninguém ganhar, é ser metade do já pouco que se é.




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