Ter muito que fazer para ontem afasta-me do essencial. Transforma-me em mera ferramenta, em agenda, num qualquer mecanismo que tem uma tarefa a cumprir, e a seguir outra, e outra... Sei bem que são coisas que fazem parte do que faço - e um pouco de quem sou - e que é muito por causa delas que no final do mês tenho dinheiro na conta bancária. E não me queixo. Longe disso. Porque estas coisas, em mim, no meu trabalho, não são assim tão frequentemente assoberbantes. Normalmente, como acordo muito cedo, tenho tempo para desfrutar das minhas caminhadas, das minhas orações, dos meus pensamentos devidamente acompanhados pela minha música. E isso proporciona-me equilíbrio e, sobretudo, sorrisos interiores. Quando isso me falta, falta-me imensa coisa. Inclusivamente, não acho nada que faça melhor o que tenho que fazer, fico menos produtivo e, sobretudo, menos imaginativo, o que é fundamental para muito do que faço. É só perdas. Menos no tic da agenda. Essa fica feita. Next.
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Bambora
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