O "faça-se em mim" de Maria está ligado ao "faça-se" de Deus no início da Criação. E está ligado ao contínuo fazer de Deus em mim próprio. Este é um contínuo, uma realidade, que apenas eu posso impedir que aconteça. Como? Não dando tempo para o silêncio, não parando, vivendo na sofreguidão dos acontecimentos e não na serenidade da escuta. Escutar-me liga-me ao transcendente que me habita; escutar o outro é, por isso, mais que escutar a sua humanidade: é permitir o mútuo encontro na transcendentalidade que nos une.
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Bambora
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