Vou lendo aqui 

https://www.americamagazine.org/faith/2022/11/28/pope-francis-interview-america-244225

com calma, saboreando, a entrevista que o Papa deu a um orgão de comunicação social norte americano. Não li tudo, ainda, porque gosto de ir toando notas, refletindo, por partes, deixando que as palavras ecoem em mim e tenham a necessária repercussão na minha vida. Nada do que leio na e da Igreja me é estranho, me é inócuo, promove sempre uma reação - por vezes meramente instintiva - da minha parte. Ou concordo, ou discordo, mas tomo sempre uma posição. 

Na parte desta entrevista que já li, quando inquirido acerca da Conferência Episcopal americana, o Papa responde que para ele o que é importante é a relação sacramental entre o Bispo e a sua comunidade. O resto é organizacional.

Sorrio. Não poderia esta mais de acordo. E extrapolo: o importante é a relação íntima de cada cristão, de cada pessoa com o Pai, com Jesus Cristo, mergulhado no Espírito. A Igreja é, para o cuidado e o crescimento desta minha relação de fé, absolutamente essencial, sacramentada, é o lugar onde a minha fé bebe, se desenvolve e se vive (dentro e fora das suas paredes, mas é de Igreja com letra maiúscula que estou a falar). Mas acredito que nada nem ninguém, nem mesmo a Igreja, tem a capacidade de coartar essa ligação intimíssima, profundíssima, pessoalíssima entre o Pai e cada pessoa que procura esse encontro com o Pai. Seja qual for a sua circunstância.

E estou a ver a cara torcida de muitas pessoas quando faço esta afirmação.

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