Já tinha imensas saudades! Este fim de semana voltamos a ter Encontro Nacional do ComTigo. Cheguei lá a ir buscar energia ao fundo de mim porque a semana tina sido uma verdadeira loucura. Como acredito que acontece muitas vezes a quem é educador, vesti o sorriso na esperança que com ele pudesse contagiar quem tinha diante de mim, que sabia estarem cheios de expectativa da boa. Nestas coisas, ou são conquistados nos primeiros 15 minutos ou dificilmente vão lá das pernas, por isso dou couro e cabelo nesse curto período, sabendo que depois a coisa entra em modo de gestão. Então, nesse momento, ninguém canta mais alto, ninguém dança mais escangalhado, ninguém tem o sorriso mais aberto que o meu. Depois é ir. Depois foi deixar ir, deixar fluir, ficarmos permeáveis à alegria e à energia que nos rodeia, permitindo-nos invadir pelo elixir da juventude. E foi tão bom! Cheguei ao fim rebentado, com a cabeça a estoirar de cansaço, mas chegamos todos felizes. E quando é assim, vale bem a pena. Como valeu bem a pena! Foi mesmo bom. Já tinha imensas saudades!
Depois de uma Jornada que, por todos os motivos e mais um, me encheu a medida, estou, finalmente! de férias. Como sempre acontece, ontem fui à missa. Uma igreja pequenina, fora dos grandes centros, predominantemente com avós e alguns netos. No altar, um sacerdote que poderia ser avô, a debitar, solene e profusamente, sobre o que aconteceu na JMJ: a maravilha que é ter tanta juventude reunida, a enorme importância do silêncio - que, segundo ele, os jovens não conseguem fazer (e ele não se calou um segundo!) - a organização da Igreja, capaz de congregar gente de todo o mundo, e sobretudo a centralidade da eucaristia dominical pois sem a paróquia nada se consegue. E termina a homilia assim: vamos rezar pelos nossos jovens, para que eles descubram que é possível a alegria na Igreja. Como se a alegria em que vivi mergulhado na semana passada acontecesse por causa deles e não apesar deles! Confesso que me torci todo com aquela homilia autoreferencial. Como é possível, depois do que vivi, dep
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