Discutíamos ontem à mesa acerca dos papas que nos têm dirigido nos últimos anos. Sabemos perfeitamente que a nossa discussão é inócua. Não somos chamados a votar num papa, a sua escolha não nos responsabiliza em nada enquanto católicos e membros da Igreja, e que temos mais é que o aceitar, gostemos dele ou não. Mas isso não nos coíbe de discutirmos a Igreja e o papa e os cardeais, o Vaticano, o padre e o sacristão. Se o resultado prático é nulo, o resultado interior para cada um de nós e enquanto família é muito positivo.
O espírito crítico que desde sempre foi incentivado nos meus filhos - não temos assuntos tabus e tudo é discutível desde que se consiga argumentar - é arriscado mas é fundamental. Ao longo do seu crescimento tivemos algumas alturas em nos preocupamos com as suas opiniões e decisões, mas a liberdade de acreditar sempre foi ponto assente entre nós. Por muitos riscos que se corram, são sempre menores que os decorrentes da manipulação de uma cabeça com pouco uso.
E a verdade é que não nos temos dado mal.

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