Acordo qualquer coisa mais tarde - não muito, sou um homem das manhãs - mas com muito mais calma, tomo o pequeno almoço pausadamente, com alma, saboreando, tomo o meu duche com calma, saboreando-o, passamos uns pelos outros e sentamos, conversamos, rimos, tocamos e cantamos, com  calma, saboreando-nos mutuamente. São isto, essencialmente, as nossas férias. Não apostamos muito em correrias, aeroportos, aventuras, que constituem quase o nosso quotidiano normal, mas no oposto: estando, com calma, uns com os outros. Para muito é esquisito - mesmo os meus filhos têm alturas em que não o entendem muito bem - mas para nós é essencial. Um tempo de reencontro, de verdadeiro descanso ativo, de desfrutamento, de recuperação de tudo aquilo que foi sendo adiado pelo natural correr dos dias.

Espanto-me quando me apercebo que estamos apenas no terceiro dia de férias. O tempo agora não corre, vai passando, lentamente, como convém a quem se ama.

Deus seuja louvado!

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