Tenho-me debruçado mais, ultimamente, sobre a Bíblia. Seja por causa da oração matinal, seja pelo complemente exegético que me tem encantado, seja ainda por uma outra atividade que iniciei recentemente, a verdade é que voltei ao fascínio que o estudo da Bíblia sempre exerceu sobre mim. Esta semana, na oração matinal fiquei com uma expressão que me abriu horizontes - são as que eu mais gosto: Jesus não fazia magia, mas milagres. Vinha isto a propósito das dificuldades que Jesus sentiu ao anunciar o Reino aos da sua própria terra. Creio que é algo que todos nós, de alguma maneira, sentimos. Eu próprio já deixei de valorizar quando alguém lá de casa chega todo entusiasmado com uma novidade que eu já dissera há bastante tempo sem ter sido escutado. No entanto, não foi aí que se abriram portas. Foi no que pensei a partir daquela expressão: Jesus não fazia magia, fazia milagres. Pus-me à procura, mentalmente, o que separaria assim de tão fundamental uma coisa da outras e rapidamente cheguei à resposta: a magia apenas requer um espetador, o milagre é sempre antecedido de um desejo de conversão e de um ato de fé. Por isso Jesus, perante uma assembleia que estava mais agarrada ao que julgava conhecer de Jesus que à novidade que Ele apresentava, não conseguiu fazer qualquer milagre. 

Na verdade, ontem como hoje, ninguém consegue dar o que quer que seja a quem não o quer receber. Nem mesmo Jesus!

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