Ando a ler três livros. Ao mesmo tempo. Vou saltando entre eles com facilidade porque as temáticas estão ligadas: a fé vivida. Um deles é o último do Tomas Halik, um dos meus autores de eleição. Os outros dois estão ligados à Logoterapia e, por isso, a Viktor Frankl. O problema não é saltar entre eles, é o tempo que me demoro quase em cada uma das suas frases. Leio, aponto - é um velho hábito - e viajo. Uma eternidade de tempo para uma profundidade ainda maior.

Gosto mais de pontos de partidas que de chegadas, de perguntas que de respostas, de viagens que de certezas. Principalmente no campo da fé. Fico feliz quando escuto ou leio algo absolutamente novo de uma passagem que li e reli dezenas de vezes. Isso acontece porque as interpretações são diferentes e também porque eu sou diferente, e são diferentes as minhas sedes.

Acabei ontem (mais) um curso ligado ao estudo das coisas da fé. Fi-lo com muito gozo, muito estudo e, confesso, alguma facilidade. Conseguia ler e ligar à vida, a algo que eu próprio tinha já vivido, dito, estudado, semeado de alguma forma com alguém. Esta é uma sensação algo nova e muito agradável: parece que, finalmente, as coisas encaixam, encontram o seu sítio e fazem sentido juntas, exatamente da forma como se entrelaçam umas como as outras. A sensação que tenho é que todas as leituras, todos os estudos, todas as experiências, todas as entregas e recebimentos vão formando um contínuo, um terreno sobre o qual vai assentando a minha vida.

Esta é uma sensação nova e, confesso, muito agradável!

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