Tu, Senhor, estás no meu olhar.
Estás no que descortino, no que desvelo,
no que procuro, no que intuo.
Naquilo de que me apercebo sem nunca perceber
mas que me é tão palpavelmente real
quanto invisível;
tão claro
quanto oculto;
tão meu
quanto nosso;
que me pede apenas
que eu queira ver.
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