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Hoje vi na televisão um homem curdo a dizer que rezava para que todos ficassem bem. E eu? Como rezo tudo isto? Como tenho rezado tudo isto? Tenho rezado? Quando rezo faço-o mais no sentido dos homens, isto é, pedindo a Deus que ajude os médicos e os enfermeiros e todos os outros a aplicar todos os seus conhecimentos, toda a sua humanidade, no tratamento das pessoas. Peço a Deus que ajude todos os infectados a confiar, a serenar, a ver que há Vida para além desta vida. Peço a Deus para que ajude os seus familiares para estarem presentes na confiança do infinito de amor. Mas toda esta medida do que peço é da ordem da humanidade: acreditar, aplicar, esperar, confiar... a um Deus que move montanhas não consegui ainda pedir para acabar com este vírus. Porque será? Será porque acredito que Deus não quer interferir na nossa liberdade? Será porque acredito que as coisas do mundo são separadas das coisas de Deus? Será porque não acredito que, afinal, Deus move montanhas? Será que as circunstâncias alteram a minha ligação com Deus? Será que a minha fé está a ser confrontada com a realidade?

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