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Somos bons a colocar etiquetas, a catalogar pessoas, a encaixá-las em classes e subclasses organizando-as segundo aspetos que não têm em consideração a sua individualidade mas a nossa preguiça. 

Eu tenho a sorte de trabalhar com pessoas oriundas de muitos estratos sociais e por isso sei que as catalogações podem ser boas para objetos mas não servem para as pessoas. 

Hoje, os meus miúdos do RAIZ tiveram prova. E uma delas veio ter comigo e, com um sorriso do tamanho do mundo, partilhou comigo um papel escrito pela mãe, o que está acima deste texto. Não é por acaso que é uma menina feliz, equilibrada, com os valores certos no lugar certo: é amada e sabe que é amada. E como isso é importante!

Não gosto de catalogações. Gosto de pessoas, de olhos, de sorrisos e lágrimas, mas de pessoas, autênticas, concretas, diante de mim. Claro que volta e meia também catalogo - não sou mais nem menos que ninguém - mas a vida cedo se encarrega de me acordar à lambada. Como hoje. E fico mesmo feliz com isso. Pela mãe, pela filha, e pela certeza que o amor acontece quaisquer que sejam as circunstâncias. 

Hoje ganhei o dia :-)

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