Nada existe, nada acontece, nada se sente, acima do Amor. Não existe escala de conceitos, filosofias ou conhecimentos que supere a certeza, íntima, profunda, quase secreta, de se saber amado. Intimamente amado. Profundamente amado.
Li ontem algures que um padre apoia o Ventura. O seu argumento é que este condena a eutanásia, que é o único factor dogmático que está em causa. O racismo, a estupidez, a barbaridade são achismos acerca dos quais o dogma da Igreja nada diz. Logo, são secundários. Triste igreja a sua, que, entre amar e dogma, escolhe o dogma. A minha - que é a também a sua - é a de Jesus que, sempre que teve que escolher, escolheu Amar.
Ando a ver uma série - Billions - onde as duas personagens habitam pólos opostos da sociedade: da justiça - promotor público - e da trafulhice - investidor! à medida que avança verificamos que, sob a aparência, nada é assim tão claro: um e outro necessitam de jogadas dúbias para se manterem à tona, trocando de papéis várias vezes. E há algo que (n)os une: no final do dia, importa contar com o amor de quem (n)os conhece bem.Inteiros!
Conversamos, discutimos, amamos. Não somos de superfícies nem de coisas por dizer Não somos de calar, de deixar andar, de fazer de conta. Somos do profundo, do rir juntos, do chorar juntos, do planear juntos, do construir juntos, do recomeçar juntos. Juntos é a palavra chave, qualquer que seja o verbo que a antecede.
Não existe alegria maior que me sentir amado.
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