Não me lembro de ter tido um dia tão complicado quanto o de ontem. De problema em problema, de urgência em urgência, de inesperado em inesperado, sempre a correr atrás do prejuízo, sempre em reação, sempre em cima do joelho. E sempre com alguma dose de conflitualidade. Tudo o que eu detesto esteve ontem concentrado no meu dia de trabalho. Cheguei ao final do dia como se tivesse apanhado uma coça: cabeça a rebentar, dores no corpo, completamente esgotado.
No final de um dia assim, nada há de melhor que regressar. Que ter para onde regressar. Que ter para quem regressar. Chegar ao carro, pôr uma musica calma que abafe o trânsito, uma boa dose de conversa, chegar a casa como se chega a um refúgio, com a confiança que aquele é o nosso lugar, que aqueles são o nosso lar. A partilha das nossas vidas, à mesa, por entre gargalhadas, conversas e brincadeiras, com as tecnologias fazendo perto quem já vive longe, traz-me de volta ao essencial, ao fundamental, que é o mesmo que dizer à minha essência e aos meus fundamentos.
Poder regressar, no final do dia, faz com que qualquer tempestade seja sempre passageira.
Poder regressar, no final do dia, faz com que qualquer tempestade seja sempre passageira.
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