A propósito de Lc 14, 15-24: a única coisa que posso fazer é convidar. E não posso fazer outras coisas: ficar zangado se não participam; duvidar das suas justificações; deixar de convidar. O convite deve existir sempre, o acolhimento deve existir sempre, o aliviar da carga da culpa deve existir sempre. Mesmo sabendo que, se alguém escolhe não participar, ficarei e ficaremos todos mais pobres. Mas não sei, de todo, as dinâmicas familiares de cada um. Não sei de “estás sempre fora de casa”, não sei de “preciso de ti aqui”, não sei de “estou tão esgotado”, não sei de “se hoje for, rebento”. Não sei, não posso saber, e, francamente, não adiantaria de nada saber. A não ser para consolar. E para dizer “fica. Sem problema. Não faltarão oportunidades”
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