![Imagem](https://1.bp.blogspot.com/-GZ79g507PO4/WN5Wslm2MjI/AAAAAAAB3zc/AXi9v-fU2BIEBzFN2r6-sGKCz9qSnGeNQCLcB/s400/25991-cross-bow-kneel-kneeling-pray-praying-bowing-beach.1200w.tn.jpg)
Há, na forma como a Igreja aconselha a viver a fé, algumas coisas que contesto vivamente. No entanto há outras profundamente sábias. Ainda esta semana numa das orações em que estive presente um sacerdote falava da necessidade de, antes de participarmos, nos reconciliarmos com quem estamos às bolandas sob pena de não termos sossego. Este ano em Taizé caí na tentação de me confessar. Fiz mal. Nessa confissão não existiu nada que me mudasse, que me remodelasse, que me catapultasse para uma nova vida, para um novo eu. Na altura até houve um certo lampejo, mais motivado pela minha vontade que pelo ato em si. Mais uma vez confirmei que, ou eu não funciono bem com a confissão ou a confissão não funciona bem comigo. Ou um pouco das duas. No entanto, depois de vir de Taizé, tive já uma experiência fundadora e profundamente gratificante de perdão. Perdão mesmo. Daquele que nos permite libertar de uma culpa interior, profunda, que nos rouba a nós próprios e à nossa capacidade de sermos feliz