![Imagem](https://lh4.googleusercontent.com/-0eGChqB2FcY/TWuBgfT3kAI/AAAAAAAABo8/0B_aa_grebk/s320/568010.jpg)
O mar nunca foi meigo, para nós. Assemelha-se àquelas mulheres que quando por nós passam nos causam torcicolos: belas, mas tremendamente perigosas. É assim, o mar. Este fim-de-semana foi dramático. Perderem-se assim, desta forma, dois miúdos, por causa de uma estupidez, é dramático, é de levar qualquer pai à loucura. No último verão, em Afife, por pouco perdia naquele mar um sobrinho. Não foi necessário muito: foi com o meu filho com uma pranchinha, a ondulação estava forte, e às tantas ele passou para lá da zona de rebentação e já não conseguia voltar. Valeu-nos na altura o olhar atento e a enorme disponibilidade e competência dos nadadores salvadores que rapidamente o foram buscar. Não esteve por lá muito tempo, mas foi enorme o susto que provocou em todos nós. É justamente isto o que assusta mais. é fácil, é demasiado fácil, descuidarmo-nos, facilitarmos, pensarmos que temos a situação controlada pois tudo indica que assim seja. e de repente... Arrepio-me de pensar na dor daq